Da Epistemologia e Metodologia de Francisco Sanches

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A novidade do cepticismo de Francisco Sanches (1550? - 1623) não reside no retomar as teses de Sextus Empiricus, mas em anunciar a ciência, porque se, por um lado, reflecte a impotência de construir uma alternativa ao aristotelismo e à escolástica, que...

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Descrição

A novidade do cepticismo de Francisco Sanches (1550? - 1623) não reside no retomar as teses de Sextus Empiricus, mas em anunciar a ciência, porque se, por um lado, reflecte a impotência de construir uma alternativa ao aristotelismo e à escolástica, que refuta, por outro, não deixa, também, de conter um optimismo gnoseológico, quanto ao futuro, que pressente e prepara. «Este breve ensaio, que apresentamos sobre a obra filosófica de Francisco Sanches, uma das figuras maiores da «filosofia portuguesa» pretende ser mais um contributo para a compreensão da gnoseologia, da teoria da ciência e da metodologia sanchesianas, estribando-nos, principalmente no Quod nihil scitur, n´O Cometa do Ano de 1577, em Da Adivinhação pelo Sonho e na Carta a Cristóvão Clávio». «Francisco Sanches está entre o filósofo, que já não o quer ser, e o cientista, que ainda não o pode ser. Daí que a sua teoria da ciência, na ausência de uma prática científica, se fundamente no sensismo, no nominalismo e no cepticismo empírico.» Este ensaio, a que se segue a tradução integral do Quod nihil scitur, é mais uma ferramenta pedagógica-científica, onde professores e alunos podem encontrar não só uma análise da obra, que passou a fazer parte do programa de Filosofia do 12.º ano, mas, também, a sua compaginação com outros escritos do autor.

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