Mais Platão, Menos Prozac!

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Como lida com os desafios, perdas e conflitos de seu dia-a-dia? Da forma mais racional e consciente possível? Se a resposta for positiva, parabéns, você deve ser um dos poucos felizardos que compreenderam que a vida não é tão complicada como muitos pintam....

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Descrição

Como lida com os desafios, perdas e conflitos de seu dia-a-dia? Da forma mais racional e consciente possível? Se a resposta for positiva, parabéns, você deve ser um dos poucos felizardos que compreenderam que a vida não é tão complicada como muitos pintam. Mas se continuar à procura de novas perspectivas para enfrentar velhos dilemas emocionais, que tal recorrer à filosofia? Essa é proposta do filósofo Lou Marinoff, autor de «Mais Platão, Menos Prozac!». Marinoff é um dos pioneiros nos Estados Unidos da nova corrente filosófica que propõe retirar a filosofia dos debates académicos e levá-la para o quotidiano de todos os cidadãos. O autor indica o aconselhamento filosófico como alternativa às terapias que, usando palavras dele, não passam de farmacologia neural. De acordo com o filósofo, na década de 80 os psiquiatras calculavam que um em cada dez americanos estava mentalmente doente. Na década de 90, um em dois. “Em breve serão todos, excepto, é claro, os psiquiatras”, ironiza. Marinoff acredita que a maioria dos distúrbios emocionais e comportamentais devem-se à falta de estadistas visionários e de virtude filosófica. Ele reconhece que o aconselhamento psicológico ou a assistência psiquiátrica, quando feitos por profissionais competentes, ajudam as pessoas a encontrar soluções para vários problemas, mas alega ser necessário, na maioria das vezes, aliar o tratamento psiquiátrico ao aconselhamento filosófico. Mas como adepto da filosofia prática, o autor defende que o aconselhamento filosófico é mais completo e tem respostas para a maior parte das questões corriqueiras como conflitos amorosos e familiares, mudanças na carreira e até o medo da morte. Marinoff propõe o processo PEACE (problema, emoções, análise, contemplação, equilíbrio) para lidar com os conflitos do dia-a-dia. O método consiste em identificar o problema, expressar emoções de forma construtiva, analisar as opções, contemplar uma filosofia que ajude a pessoa escolher e viver com a melhor opção e, finalmente, resgatar o equilíbrio pessoal. “Praticar filosofia significa explorar o seu universo interior. Você é a pessoa mais qualificada para empreender essa viagem de autodescoberta, escreveu o autor, destacando que cada um de nós tem a resposta para os problemas que enfrenta, basta despertar a filosofia pessoal. O autor recorre aos maiores filósofos da história. Sócrates e Platão, Séneca, Aistóteles, Bacon, Kirkegaard, Kant, Sartre, Rousseau, Nietzsche, Confúcio, entre muitos outros grandes pensadores, para ajudar a olhar o problema como um todo e considerar novas ideias para lidar com as diferentes situações em causa. «Mais Platão, Menos Prozac!» pode ser alvo de críticas de psicólogos e terapeutas. Alguns filósofos e académicos podem alegar que Marinoff banaliza o saber antigo ao levá-lo para os consultórios psiquiátricos. No entanto, se seguíssemos os sábios conselhos do autor e dos grandes filósofos de sempre e conseguíssemos ver as nossas frustrações, perdas e dilemas pessoais sob uma perspectiva filosófica, certamente o mundo seria melhor e, possivelmente, a indústria de antidepressivos estaria em vias de enfrentar uma grande crise.

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