Sujeito, Décadence e Arte. Nietzsche e a Modernidade
«No contexto da obra nietzschiana, a crítica do conceito moderno de sujeito é um dos momentos-chaves da crítica da modernidade, uma crítica radical de um dos pilares da autocompreensão filosófica do homem moderno. O homem moderno é um ser estilhaçado...
Saiba maisDescrição
«No contexto da obra nietzschiana, a crítica do conceito moderno de sujeito é um dos momentos-chaves da crítica da modernidade, uma crítica radical de um dos pilares da autocompreensão filosófica do homem moderno. O homem moderno é um ser estilhaçado ou, nas palavras de Nietzsche, uma "soma de contradições"; as suas pulsões perderam há muito a perfeita coordenação do organismo animal. Ora, a décadence é precisamente esta "anarquia das pulsões"; ou, dito de outro modo, ela é a necessidade de combater as pulsões, e esta necessidade resulta da sua falta de coordenação e consequente desagregação. Para Nietzsche, o "contra-movimento" que torna pensável a luta contra a décadence é a arte, o "grande estimulante da vida". É certamente por isso que a sua reflexão sobre a décadence é, em grande medida, uma reflexão sobre a arte. E isto num duplo sentido: enquanto crítica da decadência da arte moderna e enquanto reflexão sobre as potencialidades afirmativas da arte. É nesse contexto que se inserem as observações de Nietzsche sobre a natureza decadente de arte de Wagner e, em contraponto, as suas posições sobre a tragédia grega e a arte (e a vida) de Goethe.»
Detalhes
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Editora:
Tinta da China -
ISBN:
9789896712082
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Edição:
05-2014
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Páginas:
400
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Idioma:
Português