A Doença Mental nem Sempre é Doença

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Este livro tem por base uma pesquisa sociológica efectuada no Norte de Portugal sobre as formas como o senso comum concebe, explica e lida com a doença mental. No pensamento comum, nem sempre é considerada doença. Esta contradição é apenas aparente e...

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Descrição

Este livro tem por base uma pesquisa sociológica efectuada no Norte de Portugal sobre as formas como o senso comum concebe, explica e lida com a doença mental. No pensamento comum, nem sempre é considerada doença. Esta contradição é apenas aparente e significa que é variado o seu entendimento entre os profissionais e as restantes pessoas. Nas concepções comuns, distingue-se entre doença e sofrimento e resiste-se à psiquiatrização do sofrimento mental, próprio do humano. A obra restitui com pormenor as racionalidades leigas encontradas e demonstra a sua importância para a compreensão do fenómeno mental nas sociedades contemporâneas. A análise apoia-se em três grandes pilares que a tornam fonte de interesse acrescido: a história, que situa no espaço e no tempo a construção social da doença mental, permitindo-nos compreender como e porquê se tornou temida e marginalizada na sociedade contemporânea, ajudando simultaneamente a perceber como é que o seu conceito foi alargado a uma variedade de comporta­ mentos humanos num movimento de psiquiatrização das sociedades; as políticas sociais, cuja análise evidencia a estrutura do poder na relação entre ciência e sociedade e as ciências sociais e biomédicas e onde se problematizam várias perspectivas e conceitos, a fim de «desconstruir» o fenómeno para o encarar com um olhar renovado e despido de ideologia.

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