Qual o Papel da Imagem na História?

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... o que está em causa na ingenuidade positivista popular (e, não poucas vezes, na ingenuidade positivista científica) é o facto, não o fato que o fazemos vestir, é a exigência de literalidade, de adequação do real às nossas crenças, à nossa busca de...

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Descrição

... o que está em causa na ingenuidade positivista popular (e, não poucas vezes, na ingenuidade positivista científica) é o facto, não o fato que o fazemos vestir, é a exigência de literalidade, de adequação do real às nossas crenças, à nossa busca de certezas, ao nosso combate o desconhecido e a dúvida.Ora, quatro autores aceitaram responder à seguinte pergunta: qual o papel da imagem na história? a saber: João Spacca de Oliveira, cartunista e ilustrador brasileiro; Rui Assubuji, fotógrafo moçambicano; Osvaldo Macedo de Sousa, historiador português e especialista em humor gráfico e caricatura; e Lailson de Holanda Cavalcanti, cartunista e jornalista brasileiro.De forma brilhante, juntando história e análise, ilustrando profusamente os seus trabalhos, os quatro desmontaram o mito do facto literal e mostraram os diferentes tipos de fatos - frequentemente politizados - com que os vestimos.Na verdade, a imagem, seja qual for o seu tipo - da gravura ao desenho e à fotografia - pode ser e é, sistematicamente, convertida de facto literal em facto ampliado, como diria Roland Barthes.Pelo seu rigor, pela problematização que levanta, esta obra merece ser imperativamente estudada e discutida no geral em todas as instâncias de debate popular e, em particular, nas faculdades de ciências sociais do planeta.

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