Sociologia Militar

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Questionar o que é a investigação, e para que serve, é uma questão que ganha pertinência não só para os que a pretendem abraçar, como também para aqueles que vivem arredados desse mundo, sem que por isso deixem de se sujeitar aos efeitos da produção científica...

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Descrição

Questionar o que é a investigação, e para que serve, é uma questão que ganha pertinência não só para os que a pretendem abraçar, como também para aqueles que vivem arredados desse mundo, sem que por isso deixem de se sujeitar aos efeitos da produção científica nos aspectos mais singelos do seu quotidiano. Da legítima satisfação da curiosidade de uns e de outros, poderá deduzir-se a ideia de que a investigação é um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais a produção de novos conhecimentos e, bem assim, corroborar ou refutar algum conhecimento estabelecido. Não constituindo um espaço de saber dogmático, o conhecimento científico tanto se abre aos indivíduos como processo de aprendizagem do modo como se manifesta a estrutura interna dos objectos, como se implica na sociedade na qual ela se desenvolve. A investigação, como actividade regular, também pode ser definida como o conjunto de actividades orientadas e planeadas com o objectivo de perseguir um caminho, um trilho para o conhecimento. Assim, a investigação sociológica em geral, caracteriza-se por utilizar os conceitos, as teorias, a linguagem, as técnicas e os instrumentos com a finalidade de dar resposta aos problemas e interrogações que se levantam nos mais diversos âmbitos da actividade humana. Então, vale dizer que o trabalho de investigação compreende o conjunto de actividades que envolvem um aprofundamento teórico (reflexão, questionamento, fundamentação), prático (leitura, consulta, compilação, pesquisa, filtragem) e técnico (análise, conceptualismo, síntese, redacção) que tenham como base a procura de resposta para um problema, a ampliação de conhecimentos, utilizando, para o efeito, métodos ou caminhos apropriados. O conhecimento orienta e apoia as decisões dos indivíduos em qualquer esfera de acção. Quer se trate da compreensão de fenómenos de natureza física, quer eles revistam uma natureza social, ou seja, de factos que integram a nossa sociedade, o investigador obriga-se a traduzir a sua legibilidade através de modelos simplificados dos seus objectos de estudo. Para compreender a realidade social é preciso perspectivá-la em todas as suas vertentes (sociedade civil, administração pública, aparelho político, sector privado e organização militar). Daqui depreende-se que o estudo de uma variável social tão importante como a militar tenha que recorrer de uma análise sociológica triangulada, que priorize áreas de estudo como a cultura organizacional das Forças Armadas, mudança, profissão militar, relações civis-militares e Polemologia. À medida que a análise social das Forças Armadas vai aprofundando o seu conhecimento da realidade, passa a considerar um número crescente de elementos, estabelecendo entre eles uma relação de associação com o fenómeno em apreço. É do estudo e entendimento dessas correlações e da sua verificação que resulta um modelo mais ou menos fidedigno da realidade. Será sob esta égide epistemológica que tentaremos compilar nesta obra alguns dos fundamentos teóricos da Sociologia das Instituições Militares actual.

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