Elvas - das Invasões Francesas às Guerras Liberais

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Dentro e em redor do impressionante e silencioso complexo amuralhado elvense, pulsou, ao longo da sua história multissecular, uma sociedade cheia de vida, de cor, de sonoridades e de linguagens diversas. Este livro procura efetuar a recuperação possível...

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Descrição

Dentro e em redor do impressionante e silencioso complexo amuralhado elvense, pulsou, ao longo da sua história multissecular, uma sociedade cheia de vida, de cor, de sonoridades e de linguagens diversas. Este livro procura efetuar a recuperação possível do quotidiano de Elvas e do seu termo no período, particularmente agitado mas recheado de acontecimentos, de tensões sociais e de paixões políticas, que medeia entre a retirada dos Franceses, em 1808 e a proclamação da vitória liberal, em 1834, após a assinatura da Convenção de Évoramonte. Aborda ainda o impacto socioeconómico da significativa presença dos militares, naquela que era uma das mais importantes praças-fortes do reino. E analisa a sua especificidade enquanto terra de uma movimentada fronteira, por onde transitaram, nos dois sentidos, não só os tradicionais negociantes, almocreves, contrabandistas, salteadores, criminosos fugidos à justiça, residentes nas terras raianas ou forasteiros, mas outros viajantes habituais em períodos conturbados, como contingentes militares, espiões, desertores, guerrilheiros e perseguidos políticos. * * * Fortemente condicionada pela localização fronteiriça, Elvas foi adaptando o seu quotidiano aos conflitos militares que, embora com intensidade e duração variáveis, a atingiam frequentemente. Por esse facto, não nos deve surpreender a elevada densidade populacional e o relativo dinamismo económico que apresenta em 1810 e nos anos subsequentes, quando os últimos invasores gauleses mal haviam deixado o reino e pouco depois de uma das mais longas ocupações sofridas por uma praça militar portuguesa. Os Franceses permaneceram na cidade entre finais de novembro de 1807 e 1 de outubro de 1808. E apesar de todo o sofrimento que lhe infligiram, pelo menos pouparam-na aos saques e destruições que assolaram Évora, Beja, Vila Viçosa e muitas outras localidades, o que ajudará a explicar a rápida recuperação.

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