Em Defesa do Império Ameaçado
Decorridos três séculos sobre os Descobrimentos, Portugal perdera uma grande parte da sua importância internacional, mas continuava a ser uma enorme e dinâmica monarquia pluricontinental. E até 1807 conseguiu manter a sua política de neutralidade no concerto...
Saiba maisDescrição
Decorridos três séculos sobre os Descobrimentos, Portugal perdera uma grande parte da sua importância internacional, mas continuava a ser uma enorme e dinâmica monarquia pluricontinental. E até 1807 conseguiu manter a sua política de neutralidade no concerto europeu e assim assegurar uma significativa prosperidade comercial.Nos anos imediatamente anteriores, porém, a Coroa Portuguesa viu-se envolvida na guerra que iria devastar a Europa depois da Revolução Francesa. Apesar de tentar manter a neutralidade, em breve o governo luso entendeu que não seria fácil manter o reino incólume na contenda entre a França, grande potência terrestre, e a Grã-Bretanha, cujas esquadras dominavam os mares. Se alinhasse pela França, poderia perder o Brasil, outras colónias e o comércio mercantil; se tomasse posição a favor da Grã-Bretanha, correria o risco de perder o território português na Europa.Foi neste contexto que se revelou determinante a atuação dos diplomatas portugueses, no sentido de gerir com a máxima habilidade possível a difícil posição de Portugal na Europa, especialmente junto dos governos com que mantinha relações mais próximas. É a atuação de um desses diplomatas lusos, D. João de Almeida de Melo e Castro, 5.º conde das Galveias, e a sua relevância para a defesa de Portugal e do seu império que este livro pretende analisar.
Detalhes
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Editora:
Tribuna da História -
ISBN:
9789898219497
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Edição:
04-2016
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Páginas:
248
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Idioma:
Português