O Massacre Português de Wiriamu

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«Na manhã de 16 de Dezembro de 1972, tropas coloniais portuguesas reuniram os habitantes de Wiriamu, incluindo mulheres e crianças, no largo principal da povoação e ordenaram-lhes que batessem palmas e que cantassem para se despedirem da vida. Em seguida,...

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Descrição

«Na manhã de 16 de Dezembro de 1972, tropas coloniais portuguesas reuniram os habitantes de Wiriamu, incluindo mulheres e crianças, no largo principal da povoação e ordenaram-lhes que batessem palmas e que cantassem para se despedirem da vida. Em seguida, os soldados abriram fogo. Os que escaparam às balas foram mortos por granadas. Incitados pelo brado 'Matem-nos a todos', os militares estenderam o morticínio a quatro povoações vizinhas ao longo do Rio Zambeze. No final do dia, perto de 400 aldeãos tinham sido mortos, e os seus corpos foram lentamente consumidos pelas chamas em piras funerárias ateadas pelos soldados com o capim que cobria as palhotas.» Mustafah Dhada, embora moçambicano, só tomou conhecimento deste massacre ocorrido no seu país ao ler por acaso um jornal inglês, quando já vivia em Oxford. A descoberta do que se tinha passado e a ausência continuada de admissão dos acontecimentos por parte do governo português - tanto antes como após a revolução - levaram-no a iniciar no terreno, em 1994, um trabalho de investigação de proporções épicas, reunindo uma equipa local que entrevistou centenas de testemunhas da chacina, e consultando toda a literatura existente sobre os acontecimentos de Wiriamu. Essa investigação acabou por durar 20 anos, e culminou na escrita deste livro.

Detalhes

  • ISBN:

    9789896713423

  • Edição:

    10-2016

  • Páginas:

    400

  • Idioma:

    Português

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