Religião e Liberdade

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A participação de negros, livres e escravos, em irmandades e confrarias foi uma resposta à sua necessidade de convívio e auxílio mútuo, mas também de religiosidade, identificação cultural e afirmação social, em vários países da Europa Ocidental e respetivos...

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Descrição

A participação de negros, livres e escravos, em irmandades e confrarias foi uma resposta à sua necessidade de convívio e auxílio mútuo, mas também de religiosidade, identificação cultural e afirmação social, em vários países da Europa Ocidental e respetivos impérios coloniais, desde o fim da Idade Média ao século XIX. Em Portugal tais associações, frequentemente designadas de Homens Pretos, assumiram uma função original, desconhecida noutros países e territórios, a de lutar pela liberdade dos irmãos escravos, para o que receberam privilégios específicos da coroa. A primeira destas agremiações surgiu nos meados do século XV no Mosteiro de São Domingos, em Lisboa, por iniciativa dos Negros da cidade, e daí se expandiram pelo país e pelo império. O presente texto traça a história do associativismo dos Negros em Portugal, as dinâmicas e conflitos a que deram lugar, sobretudo com a população branca, assim como as manifestações culturais que acompanharam a sua existência.

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