Projecto Globetrotter

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"E se, da escola não fizessem parte, necessariamente, quatro paredes, mesas, cadeiras e janelas? E se, mesmo havendo salas, não houvesse paredes entre as mesmas e estas fossem aulas abertas sem divisões? E se, do currículo escolar fizesse parte saltar...

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Descrição

"E se, da escola não fizessem parte, necessariamente, quatro paredes, mesas, cadeiras e janelas? E se, mesmo havendo salas, não houvesse paredes entre as mesmas e estas fossem aulas abertas sem divisões? E se, do currículo escolar fizesse parte saltar na lama, construir casas nas árvores, lanchar sentados em troncos de madeira, escutar contos dentro de cabanas de ramos de árvores construídas pelas próprias crianças ou brincar espontaneamente debaixo de céu livre? E se, viver em comunidade dependesse do Autogoverno responsável e sustentável dos seus habitantes, não necessariamente de leis pré-estabelecidas? E se, pudéssemos fazer um trekking descalços pela natureza, mesmo debaixo de chuva, percorrendo diversas texturas sensoriais? E se, as crianças pudessem escolher quando aprender e o que aprender, em grupos de trabalho de meninos e meninas de idades diferentes? E se, não houvesse livros nem testes na escola? E se, as crianças pudessem "construir" os seus próprios livros de aprendizagem? E se, aprender o alfabeto se pudesse fazer, escrevendo no ar? E se, as crianças pudessem dormir ao ar livre no Jardim-de-Infância, na hora de descanso? E se, brincar, independentemente das condições do tempo, fosse possível sempre ao ar livre? E se, pudéssemos desenhar o nosso currículo, na Universidade, de acordo com os gostos pessoais, incluindo disciplinas como desenvolvimento sustentável, liderança ou motivação intrínseca? E se, a vida e a educação passassem a ser encaradas como percursos de auto-educação constante em vez de processos de avaliação quantitativa constante? E se, pudéssemos "hackear" a escola? E se, pudéssemos "hackear" a vida ao estilo de uma "pura vida"? E se, aprender matemática se pudesse fazer saltando à corda ou tricotando com as mãos, sem agulhas? E se, a Escola pudesse ser "Livre"? E se, o Yoga ou a meditação Mindfulness fossem parte da escola? E se, a nossa casa pudesse ser a nossa própria escola? E se, aprender se pudesse fazer, viajando pelo Mundo?" O Projecto Globetrotter pretendeu responder a estas perguntas, através de uma viagem inicial de Interrail pela Europa, recolhendo impressões fotográficas de 32 projectos através de 14 países diferentes, sobre Projectos Educativos Alternativos, como por exemplo: Jardins-de-Infância que se desenvolvem inteiramente na floresta, que são os chamados Waldkindergarten ou Forest Schools, com origem nos países do Norte da Europa, como a Noruega, a Suécia, a Dinamarca, a Finlândia e a Alemanha); Escolas e Jardins-de-Infância, assim como outros projectos como os Camphills, a Pedagogia Sócio Curativa, entre outros, que se desenvolvem na linha de orientação Waldorf e Antroposófica; Escolas e Jardins-de-Infância que se desenvolvem no âmbito da Pedagogia de Maria Montessori; Ecovillages - Comunidades e Eco-aldeias que promovem um estilo de vida sustentável e várias ofertas formativas nesta área, como a Permacultura, a Agricultura Biodinâmica e a Arquitectura Orgânica. Também outros, que revelaram promover a criatividade e o respeito pelo desenvolvimento integral do Ser Humano, assim como o respeito pela Terra e pela Natureza e que fomentam, desta forma, uma educação livre, sustentável e mais holística. Alguns países participantes foram: a Noruega, a Suécia, a Finlândia, a Dinamarca, o Luxemburgo, a Alemanha, a Áustria, a Eslováquia, a Hungria, a Suíça, a França, Espanha e Portugal. A importância deste livro, iniciado nos anos de 2006/2007, que começou a ser escrito como um pequeno "Roadbook" ou típico "Diário de Bordo em Viagem" tendo como referencia as vivências e os percursos pessoais entre os anos de 2005 a 2007, enquadrando ainda, algumas experiências e visitas mais recentes, revela-se na possibilidade de cruzar contactos e oportunidades formativas, para vós jovens, como eu, no sentido de poderem participar em Programas de Mobilidade Internacional, assim como também para pais e filhos, professores, terapeutas e outros agentes educativos que daqui, poderão ter acesso, ainda que indirecto, a alternativas educativas a funcionar com eficácia e dedicação em países tão diversos entre si e, na grande maioria, em comunidades pequenas. Este trabalho, pretende também, ser um "imput" de energia e de motivação, para os processos de tomada de decisão, nos percursos de auto-educação das pessoas e em consequência, para todos nos empenharmos em ter como objectivo e compromisso máximo de vida, sermos e vivermos a melhor "versão" de nós mesmos, como parte integral da história e da biografia do mundo e se possível, podermos contribuir e influir para que se torne num lugar melhor, mais autêntico e mais feliz do que aquele que encontrámos quando chegámos. O projecto Globetrotter não pretende, desta forma, fazer uma reflexão exaustiva sobre o estado da educação nos dias de hoje ou uma avaliação tendenciosa sobre os diferentes modelos, no entanto, sim, permitir que o leitor, possa embarcar num processo de própria meditação e que, através destas imagens, palavras e apresentação dos projectos visitados, possa sentir o impulso de que podemos ser donos da nossa própria educação e como tal, poderemos ter um rol activo muito importante na mudança e na criação de novas formas de desenvolvimento, nas nossas próprias vidas como indivíduos e em consequência, nos locais onde vivemos, na Natureza, na Educação, na Economia, nas nossas famílias e nas pessoas que amamos.

Detalhes

  • ISBN:

    9789895149100

  • Edição:

    09-2015

  • Páginas:

    312

  • Idioma:

    Português

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